Capítulo 16: O que acontece antes do expediente…
Depois da última mensagem do meu chefe eu já estava irada. Se ele pensa que eu vou ficar no cantinho com medo dele está muito enganado. Eu nunca reagi assim a um homem. Eu nunca fui tão atrevida, sempre fui contida, nunca me comportei de forma libertina ou movida por impulsos sexuais ou não, mas eu não sei como esse homem consegue despertar a vadia em mim. Eu simplesmente não consigo me controlar. 5
Pulei da cama e abri o armário. Peguei um vestido preto que, apesar de parecer comportado e ser aceitável para o escritório me deixava muito sexy, ele era muito justo, batia no meio das coxas e tinha um decote em V que insinuava o meu colo sem ser vulgar. Escolhi um sapato de salto alto vermelho, um conjunto de lingerie preto com uma calcinha minúscula não
para marcar no vestido e decidi que deixaria os cabelos soltos. Não era uma escolha muito –profissional, mas era aceitável e eu não estava nem aí, eu ia infernizar o dia dele e ele se
arrependeria de ficar com gracinhas. Eu iria pra guerra. 19
Tive que acordar mais cedo para me arrumar e sair de casa correndo para chegar a tempo no escritório. Deixei um bilhete para a Mel. Mas eu ia acabar com a raça do meu chefe hoje. Ele se acha muito engraçadinho, então vou deixá–lo trancado no banheiro o dia todo, vou provocá–lo tanto que ele não vai conseguir controlar o ‘amiguinho‘ dele, vai precisar de muito banho gelado. Onde já se viu, me mandar aquelas mensagens no meio da noite. Mas se ele acha que eu vou ficar quietinha, está muito enganado. (3
Cheguei no escritório vinte minutos antes do horário que ele marcou. Perfeito. Fiz um café e me sentei atrás da minha mesa para esperá–lo, não queria que visse o meu vestido logo que entrasse e se preparasse. Eu seria doce e inocente, ele teria um ataque do coração e não teria coragem de fazer nada. Eu já tinha planejado bem como ia mexer com ele e sair dessa situação com o controle nas mãos. Ele iria se arrepender de não ter deixado as coisas extremamente profissionais. 8
Na hora exata marcada escutei o elevador se abrir e fingi estar muito atenta ao computador. Senti seu perfume antes de vê–lo e era delicioso. Ele estacou na frente da minha mesa, escutei um grunhido, ele já percebeu o meu decote, com um sorriso sacana estampado no rosto foi falando com aquela voz meio rouca que era muito sexy: 5
–
– Bom dia, Srta. Catarina! Como foi sua noite? 3
– Bom dia, Sr. Mellendez. Dormi como um anjo. E o senhor? – Sorri para ele com uma inocência fingida. 1
G
– Precisei de mais algumas atividades físicas por sua culpa. – sorriu diabolicamente. Percebi que se eu havia planejado torturá–lo, ele também havia feito seus próprios planos. – Vamos até a minha sala, por favor. s
Claro, senhor. – ele me indicava a porta, peguei o tablet, me levantei e saí andando na sua
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frente. Sorri ao escutá–lo praguejar baixinho, meu vestido tinha causado o efeito que eu queria.
Entrei em sua sala e fui caminhando em direção a sua mesa, mas o ouvi dizer: 1
–
– Vamos nos sentar no sofá, Catarina, fica mais confortável para você compartilhar a tela do seu tablet comigo. 4
Olhei
para ele achando estranho, mas fui em direção ao sofá. Era um sofá enorme de couro preto e muito confortável. Me sentei em uma ponta e cruzei as pernas, meu vestido subiu um pouco mais, mostrando a renda preta da minha meia sete oitavos, mas eu não me preocupei em puxá–lo, queria mesmo provocar o Alessandro. O Escutei grunhir, ele estava perdendo o controle e sua enorme ereção já era sinal disso. 4
– Algum problema, senhor? – perguntei como se não tivesse percebido nada. 4
– Ah sim, Catarina, um grande problema. – Falou e olhou para baixo em sua calça. Eu tive que segurar para não rir e ele se sentou ao meu lado, muito próximo, encostando sua perna em mim. – Catarina, nós temos que resolver uma coisa, pois eu não posso aparecer para uma reunião nestas condições. 5
Eu estava me divertindo, por dentro eu gargalhava, estava dando muito certo. Mas eu não contava que o Alessandro fosse um homem tão direto e tão desinibido.
– Bem chefe, talvez o senhor precise se controlar. – falei descruzando as pernas e cruzando novamente ficando quase de frente para ele num movimento calculadamente sexy só para provocá–lo mais. Eu tinha certeza que ele não ousaria me tocar. 4
Mas o homem perdeu todo o controle. Ele voou em cima de mim me pressionando contra o braço do sofá, com uma mão apoiada no encosto do sofá e colando o nariz ao meu enquanto me olhava nos olhos e roçava a minha perna com as costas da sua mão direita foi curto e direto:
– Ou talvez eu precise comer você aqui nesse sofá com nada além da porra desse sapato vermelho ridiculamente sexy! 9
Meu corpo respondeu a ele imediatamente, como se implorasse para ele fazer isso. Eu engoli em seco, os lábios dele estavam tão próximos e o seu cheiro era tão bom que eu só queria que ele fizesse o que estava sugerindo. 3
Senti sua mão na minha bunda, ajeitando o meu corpo melhor no sofá e senti o seu peso sobre mim, ele esfregou seu quadril ao meu, afundou a cabeça em meu pescoço e lambeu minha pele.
– Porra, mulher, você é uma tentação do caralho! – rosnou em meu ouvido enquanto pressionava sua ereção contra mim.
Eu já não estava pensando mais, já havia me esquecido tudo o que planejei contra ele, só queria que ele arrancasse meu vestido. Mas ele se afastou e me deu as costas, passando as mãos no rosto exasperado, me deixando confusa. 4
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Contudo, eu nem tive tempo de reagir quando ele me agarrou e me beijou com luxúria, um beijo ardente, cheio de desejo, como se quisesse me devorar. Ele se deitou sobre mim, levantou meu vestido até a cintura e enquanto mordiscava meus seios sobre o tecido, agarrou a minha calcinha e a arrancou, me deixando completamente exposta. Eu estava imersa em sensações que eu pensei que nunca mais sentiria. Só um homem me deixou assim antes e tinha sido muito bom. Ele passou a mão em minha abertura e sorriu ao ver que eu estava muito úmida. Então circulou o meu clitóris e eu gemi de prazer. Ele enfiou um dedo na minha abertura e circulou, me deixando sem fôlego. E, de repente, ele parou e se afastou. 23
– Não vai dar pra ser assim, eu não sou um chefe babaca que come suas funcionárias no escritório, mas você está esgotando o meu autocontrole. Você está me tirando do sério, garota, e isso só me aconteceu uma vez na vida. Nós precisamos resolver isso de algum jeito. – falou se sentando na outra ponta do sofá com o rosto enterrado nas mãos.
Eu estava ali, aberta pra ele, sem calcinha, e com um orgasmo frustrado. É sério que ele não ia terminar o que começou? E ainda vem dizer que nós tínhamos que resolver? Ah tá! Ele que se resolva, já que decidiu frustrar meu orgasmo. Furiosa me levantei, arrumei o meu vestido e vasculhei rapidamente a procura da minha calcinha, mas não a encontrei. Era a segunda vez na vida que eu perdia minha calcinha. E eu teria que passar o dia exposta, porque eu não ia me humilhar perguntando a ele sobre a minha calcinha que ele rasgou. Mas não ia mesmo. 11
Respirei fundo e rapidamente decidi que ia reverter aquela situação. Me sentei sem cruzar as pernas dessa vez, assumi minha postura profissional, peguei o tablet e falei, olhando para ele, como se nada tivesse acontecido: 6
– Senhor Mellendez, creio que posso lhe trazer um chá de camomila para ajudá–lo a se acalmar.
Ele olhou pra mim frustrado, foi até engraçado ver como um homem feito, que controla um enorme conglomerado empresarial, parecia uma criança que não ganhou o brinquedo. 1
Ele se levantou, olhou bem pra mim e apontando para suas calças que mostravam seu estado lascivo, me disse: 3
– Ou talvez eu deva resolver isso com minhas próprias mãos! – falou bufando. Me deu as costas e disse: – Catarina, eu preciso de um minuto, pode voltar para sua sala. 5
Me levantei e caminhei para minha sala, mas quando eu alcancei a maçaneta da porta o ouvi dizer com um sorriso safado: 1
–
– Você não está se esquecendo de nada? 2
Fiquei roxa,
claro que ele estava com a minha calcinha, mas eu não a pediria pra ele. 3
– Não, senhor.
Saí e fechei a porta atrás de mim, mas agora não conseguia evitar o meu cérebro de imaginá–lo
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se masturbando, porque eu sei que era isso que aquele diabo ia fazer. O dia seria longo e exaustivo! 7