Capítulo 505
Na Casa do General, nesta noite, apenas uma lamparina estava acesa no corredor, e duas lamparinas brilhavam no pátio central, cobertas por cúpulas de vidro. Essas lamparinas de vidro foram esquecidas pela Bianca quando ela partiu.
O salão anexo não tinha luz, estava completamente escuro, e os mosquitos zumbiam no ar.
O atendente da Joalheria do Brilho ainda não havia ido embora. Ele estava aguardando no salão anexo do pátio central, se sentindo extremamente nervoso. Ninguém lhe ofereceu chá, nem acendeu luzes. Ele esperou desde o amanhecer até anoitecer.
Ele havia vindo para pegar o cheque, mas assim que entrou na Casa do General, foi colocado ali para esperar. Depois, ouviu o som de discussão e choro desesperado vindo do salão principal.
A confusão durou mais de uma hora até que tudo se acalmou, e alguém entrou para lhe dizer para esperar mais um pouco, mas ninguém apareceu.
Ele estava acostumado a esse tipo de trabalho, indo com os clientes que não tinham pratas o suficiente para buscar mais, às vezes precisando esperar, mas o máximo seria por um breve período, no máximo meia hora. Isso porque a casa era grande e o dono sempre oferecia bons chás e lanches enquanto ele esperava.
Mas enfim, não havia muita espera. Ele se sentava por um tempo e logo o cheque estava
pronto.
B
Mas aqui, na Casa do General, ele foi tratado de maneira diferente, sem chá e sem luz, como se
fosse um estranho.
Ele sentiu como se tivesse entrado em um ninho de ladrões.
Sem opções, ele foi perguntar aos criados, mas eles só disseram para esperar. Ele voltou a esperar, pois a tiara já estava nas mãos delas.
Trinta e seis mil e oitocentas pratas, ele precisava pegar esse pagamento.
Sasha, depois do jantar e do banho, foi procurar sua mãe. Durante o banho, usou um óleo perfumado, deixando seu corpo com um aroma agradável. Esse óleo foi dado por Princesa Soraia, e ela ouviu dizer que uma garrafinha custava dez pratas, além de perfumar, também deixava a pele mais suave e luminosa.
–
Ela ainda não voltou?
tomar seu remédio.
Azulinha respondeu:
–
A Sra. Guerra perguntou enquanto olhava para o exterior após
A Sra. Sarah ainda não voltou.
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Capítulo 505
+25 BONO:
G
Sasha fez uma careta, dizendo:
Ela foi pegar o cheque na casa dos pais dela, não é? Precisava de tanta demora? Será que ela não vai conseguir pegar?
– Foi ela
quem disse ia
que
comprar
–
isso. A Sra. Guerra respondeu de forma impassível.
Na verdade, ela estava chorando por dentro, pensando nas quase quarenta mil pratas. Quanto mais ela pensava, mais queria usar essa quantia para fazer alianças no mundo político.
–
Hmm, Renato ainda não voltou. Ele deve estar de serviço esta noite. Sasha disse com um sorriso sarcástico. – Depois que ela voltar, vai começar a gritar, chorando e se fazendo de vítima. Não sei, ela deve achar que foi a gente que pressionou ela. Naquela hora, até pensei em desistir, mas ela insistiu em comprar, e agora… Quando Renato voltar, ela provavelmente vai fazer um escândalo.
–
Que ela faça o que quiser.
não desapareceu.
―
A Sra. Guerra soltou um suspiro, mas a tristeza em seu coração
Ela pensou nas joias que Bianca comprou para Annabelle, incluindo dando vinte pérolas negras de presente para criar um conjunto de adereços para ela. Sua dor aumentou.
A família Sonata realmente era cruel demais.
Quando Bianca se casou com Renato, ninguém veio adicionar coisas ao seu enxoval.
Embora seu enxoval fosse considerável, a maioria era composta por bens imóveis, como lojas e propriedades. A Sra. Sonata, sendo tão astuta, provavelmente trocou seu dinheiro por bens que não pudessem ser facilmente movidos.
Embora tivesse ouros e pratas, o ano em que Bianca se casou foi o melhor ano para a Casa do General, mas comparado com o casamento dela com o Príncipe de Bermines? Aquilo sim era a verdadeira riqueza.
Toda vez que pensava nisso, seu coração doía.
Hoje, quando Sarah voltou da Joalheria do Brilho, parecia uma louca, gritando e chorando. Completamente descontrolada, comparável a Fabiana.
Embora ela tenha dito que voltaria para pegar o cheque, o comportamento irracional que ela demonstrou foi realmente desolador.
–
– Ela mesma se colocou nessa situação. Quem mais pode culpá–la? – A Sra. Guerra estava de mau humor e olhou para Sasha. – Evite provocá–la nos próximos dias, para não ouvir um monte de xingamentos à toa.
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