Capítulo 405
Seu filho também foi nomeado príncipe e vivia uma vida relativamente tranquila nas terras do pai. Não era que ele queria envelhecer solitário na capital, ele também desejava ter filhos e netos ao redor de si. No entanto, à medida que envelhecia, ele desejava voltar para a capital e se aposentar lá, não apenas para expressar sua vontade de retorno à pátria, mas também para mostrar ao Imperador que sua família não tinha segundas intenções. Enquanto ele estivesse na capital, seria como um refém nas mãos do Imperador.
Ele não estava preocupado com sua própria descendência, mas havia percebido algumas situações e temia que alguém pudesse ter ambições e tentasse atrair os príncipes e duques de outras regiões para se aliar… Por isso, ele estava ansioso para voltar à capital e passar a velhice lá.
Naquela noite, ao levar Isaac para conversar de canto, ele aproveitou um pouco do álcool para dizer umas palavras de advertência, fosse como um aviso ou uma sugestão. No final, ele deu uma palmada no ombro de Isaac e disse:
– Aquela sua esposa, eu realmente gosto dela. Um dia, traga ela para me dar os devidos cumprimentos, meu sobrinho.
Isaac sorriu e respondeu:
–
–
Claro, com certeza.
Ótimo, estou indo! – Príncipe de Gateriz deu uma coçada na barba, rindo alto enquanto saía. Seus passos eram firmes, não precisava de ajuda para caminhar, claramente não estava bêbado.
Assim que ele se virou, viu Bianca chegando com Niko. Ele foi até ela, pegando automaticamente em sua mão e perguntando:
– Está com frio?
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Não, tomei algumas taças de vinho, então estou me sentindo quente. – Respondeu Bianca. Ela não bebeu demais, apenas algumas taças durante os brindes. Em seguida, acrescentou. – Sogra bebeu demais e disse que não vai voltar para casa esta noite, vai ficar no palácio para fazer companhia à Imperatriz–Mãe, e a Annabelle também vai ficar com ela.
–
– Deixa ela. – Disse Isaac, segurando a mão de Bianca enquanto ela segurava a de Niko, e os três saíram do palácio.
A Casa do Príncipe estava animada naquela noite, com a presença de Roxy e Madeira, além de ser véspera de Ano Novo, então certamente haveria uma boa refeição.
Arthur já havia preparado várias cestas de moedas de bronze, esperando a volta dos senhores da casa para que todos pudessem se reunir e conceder elogios. Cada elogio seria recompensado
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com um punhado de moedas de bronze.
Com várias cestas de moedas de bronzes, havia também muitos elogios a serem ditos.
Assim que o casal se acomodou em seus assentos, os servos entraram em fila, desejando prosperidade e felicidade.
O Sr. Arthur preparava chá e assava batatas–doces ao redor da lareira, o aroma delicioso das batatas–doces se espalhava por toda a residência. Depois que os servos puxavam saco o suficiente, ele dava uma abanada e dizia:
– Vá buscar a recompensa com a Princesa.
Bianca pegava um punhado de moedas de bronze e entregava. Niko, vendo a cena, achou muito divertido e disse que queria ser o responsável por distribuir as moedas.
Quando Niko disse isso, todos olharam para suas pequenas mãos. Era inegável que, embora as mãos da princesa não fossem grandes, seus dedos longos podiam pegar muitas moedas de
uma vez.
Diante das objeções de todos, Niko foi dispensado da tarefa, e a responsabilidade de distribuir as moedas continuou com a Bianca.
O Sr. Arthur sorriu e trocou olhares com o Príncipe, pensando que tudo estava sendo ótimo, assim a Princesa só ouviria palavras de bênçãos, sem ter tempo para pensar em coisas desagradáveis.
Naquela noite de Ano Novo, a intenção era se divertir e celebrar alegremente.
Roxy também veio ajudar, então os servos foram divididos em duas filas, afinal, ambos não eram mesquinhos com o dinheiro.
Roxy estava distribuindo e, de repente, riu alto. Ela estendeu a mão para dar um soco na pessoa à sua frente, falando:
– Madeira, você não tem vergonha? Você já veio três vezes e disse a mesma coisa todas as vezes, você não consegue pensar em algo diferente?
Madeira coçou a cabeça, murmurando:
– Isso é tudo o que pude inventar.
Se não consegue pensar em outra coisa, então copie alguém, repita o que os outros dizem. Seus desejos de “prosperidade, saúde e longevidade” realmente não têm nenhuma cultura. — Disse Roxy.
Madeira respondeu:
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Você não entende. Desejos de prosperidade, saúde e longevidade são o que todas as pessoas desejam. As bênçãos devem ser simples e diretas, não precisa enrolar. Se forem complicados demais, nem mesmo os deuses entendem.
– Oshi, você acha que os deuses são tão rudes quanto você, sem nenhuma cultura?
Estou enjoada de ouvir isso, vá para outra fila.
–
–
Roxy riu.
– Então, desta vez eu já falei, você me dá primeiro e depois vou para outra fila. – Disse Madeira, estendendo as mãos. – Aqui, me dê.
Apesar de Roxy murmurar um “Seu cara de pau“, ela ainda lhe deu um punhado de moedas.