Capítulo 334
A Casa do Príncipe estava muito animada.
Quase todos os membros da Corte acima da Quarta Categoria estavam presentes. Os que não estavam presentes, ou estavam no banquete da noiva na Casa de Prins, ou no banquete de casamento do Renato.
Entretanto, o assunto mais comentado do dia não era a nova Princesa Consorte Bianca, mas sim o grupo de pessoas do mundo das artes marciais lideradas por Hélio.
Só Hélio já era suficiente para que todos cochichassem.
Quem era Hélio Fagundes? A família Fagundes foi uma das grandes famílias do capital, mas acabou se afastando do círculo de poder para fundar sua própria seita. Algumas pessoas mais perspicazes diziam que, embora não houvesse um líder no mundo das artes marciais, a posição de Hélio era basicamente equivalente à de um líder.
Mas isso não era à toa, ele era forte e tinha muito dinheiro.
Ele era forte, com habilidades marciais excepcionais. Ninguém sabia que milagres ele havia encontrado na vida, mas ele desenvolveu habilidades marciais incrivelmente incomparáveis.
Quanto ao dinheiro, isso nem precisava ser dito. A família Fagundes acumulou riqueza por várias gerações, e ele devia ter comprado tantas terras que nem ele mesmo conseguia contar.
E a Montanha Merinda? A Montanha Merinda não era apenas uma simples montanha, era uma extensa região que se estendia por centenas de milhas, com inúmeras propriedades e campos agrícolas. Além disso, os bens adquiridos em outros lugares, eram muitos. Até mesmo várias lojas na capital foram compradas por ele.
As pessoas que ele levou daquela vez não mostravam muitos sinais de serem do mundo das artes marciais, eram mais educadas e sabiam das etiquetas. Talvez não pudessem ser chamadas de refinadas, mas era visível que eram bem–educados.
Isso renovou a percepção deles sobre as pessoas do mundo das artes marciais.
Sempre pensaram que eram apenas brutos e não mereciam consideração, afinal, muitos dos discípulos de várias seitas acabavam se tornando guardas de portões, quem se importaria com eles?
O segundo assunto de discussão mais comentado era o enxoval que levaram.
O enxoval era exibido para todos verem: dez mil ouros separados em várias caixas cheias, com pureza que não precisava ser mencionada, pois todos eles já estavam acostumados a ver ouro.
Quanto as outras raridades, algumas eles nunca haviam visto antes.
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Aquelas pérolas negras eram enormes! Para se ter uma ideia, se eles conseguissem uma, já seria motivo para ostentar por um bom tempo.
Mas ali havia quatro caixas cheias!
Isso não era apenas um enxoval de casamento, era claramente para sustentar a Princesa de Bermines por várias vidas. Mesmo que o Príncipe de Bermines se casasse com muitas concubinas e tivesse uma casa cheia de filhos, isso não abalaria a posição dela como Princesa
Consorte.
Até Paola ficou impressionada. Quando ela inspecionou o enxoval, suas mãos tremiam, e ela estava constantemente exclamado “Meu Deus!” em seu coração, amando aquelas preciosidades.
No entanto, quando o Príncipe de Bermines foi buscar a noiva para brindar, Bianca se tornou o centro das atenções.
Hoje, ela brilhava, como uma pedra preciosa radiante. Onde quer que fosse, os homens e mulheres, jovens e velhas, não conseguiam tirar os olhos dela.
Especialmente quando seu rosto ficava ruborizado, com um sorriso tímido, todos ficavam hipnotizados por sua beleza.
Muitos nobres e oficiais presentes já tinham visto Bianca antes, durante o banquete de celebração pós–guerra.
Naquela época, não se poderia descrevê–la como desleixada, era melhor manter distância, para não ser afetado pelo fedor que emanava dela. E quanto à sua pele descamando e bronzeada, era melhor não olhar.
Quem poderia imaginar que ela era tão bela? Que tinha uma beleza de tirar o fôlego, que deixava todos encantados e com o coração acelerado?
Todos se perguntavam como Renato poderia abandonar uma esposa tão deslumbrante para se
casar com outra.
Isso realmente deixava todos perplexos.
O rubor no rosto da Bianca não era resultado da maquiagem, mas sim de um certo Isaac segurando sua mão. Então, a sensação de segurar a mão de alguém que gostava era assim.
Quando foi buscar ela em casa, Isaac segurou a mão dela, mas naquela ocasião havia tantas emoções que ela não prestou muita atenção no gesto.
Contudo, agora, à medida que as mesas eram percorridas, ele não soltou a mão dela, mantendo seus dedos entrelaçados o tempo todo.
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Ele bebeu bastante, seu rosto estava corado, e a partir de seu ângulo de visão, ela podia ver o perfil dele, a linha de sua mandíbula. Ela se advertiu para não olhar mais, pois senão seu coração deixaria de ser só dela.