Capítulo 297
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No dia em que a Consorte–Mãe Paola realizou a festa de apreciação de flores, as esposas e crianças dos nobres de dentro e de fora do palácio chegaram à Casa do Príncipe de Bermines.
Não havia neve naquele dia, embora todos tivessem sido convidados para apreciá–la. Além disso, as ameixeiras do jardim foram transplantadas para um local remoto e, após o transplante, surpreendentemente não floresceram este ano.
Isaac, que retornou vitorioso da guerra, contratou o melhor jardineiro da capital para cuidar das ameixeiras, porém, mesmo com os cuidados mais atenciosos, poucas flores
desabrocharam no jardim.
Contudo, tanto admirar as flores quanto a neve eram secundários, pois todos sabiam só queria se exibir.
que Paola
Ela, de fato, usava um vestido de seda cor de púrpura bordado com grandes flores de lótus, e um manto de raposa puramente branco. Seu cabelo, embora parcialmente grisalho, estava penteado em um coque alto, decorado com uma tiara de ouro cravejada de rubis, emanando uma aura de inacessível nobreza.
A Princesa Francis também estava elegantemente vestida, mas não tão luxuosa quanto Paola. Além disso, após tantos anos de mimos no palácio, a pele de Paola permanecia branca e imaculada, sem uma ruga à vista, ao contrário da Princesa Francis, cujas rugas nos cantos dos olhos eram evidentes, ressaltadas pela pele ressecada do inverno e pelo excesso de maquiagem.
As Consortes–Mãe Helena e Lorena não compareceram, alegando doença devido ao frio, mas na verdade evitavam testemunhar o espetáculo de ostentação de Paola.
Quanto às outras esposas de nobres, era certo que iriam, mesmo que não fosse pelo prestígio de Paola, mas sim pela consideração ao Príncipe de Bermines.
Entre eles, não faltavam os aduladores, prontos para elogiar Paola.
A Princesa Soraia levou Sasha consigo. Sasha estava deslumbrante, usando roupas e joias escolhidas pela Princesa Soraia, seguindo os estilos mais populares do inverno. Sua pele naturalmente clara combinava perfeitamente com sua beleza, realçando ainda mais sua delicadeza.
Sasha havia se preparado bem para encontrar Paola, sabendo do gosto dela por elogios à sua juventude. Ao cumprimentá–la, Sasha exibiu um leve semblante de surpresa e rapidamente se desculpou:
– Consorte–Mãe, me perdoe. Ao ver a sua pele, mais branca que a neve, mais radiante que a de uma jovem, fiquei momentaneamente atônita e lhe encarei por tempo demais, cometendo uma grande grosseria.
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Capítulo 297
Ao ouvir isso, Paola sorriu abertamente:
– De que família é essa moça? Tão doce em suas palavras. Eu já passei dos quarenta, como poderia ser comparada a uma jovem?
Sou Sasha, irmã do General Guerra. Eu não ousaria mentir, Consorte–Mãe, sua beleza é incomparável, sua elegância é divina. Eu, que nunca vi muito do mundo, ao vê–la, pensei que estivesse diante de uma deusa.
Essa lisonja tocou o coração de Paola. A Consorte–Mãe Paola possuía muitas estátuas de deusas em jade branco, esculpidas com grande delicadeza, emanando compaixão e nobreza. Ela sentiu que em sua vida havia recebido tudo o que era material.e gracioso. Ser venerada como uma deusa, era algo que ansiava profundamente.
Ela sorriu de orelha a orelha e, virando–se para a Dama Almira ao seu lado, mandou:
–
Que garota esperta, merece recompensas! Traga o meu bracelete de coral.
A Dama Almira hesitou por um momento, mas acabou seguindo as ordens de Paola, trazendo o valioso bracelete de coral para presentear Sasha.
Sasha estava radiante por dentro, mas apenas expressava devoção e gratidão, falando de maneira apropriada:
– Muito obrigada pela generosidade, Consorte–Mãe. Receber um presente seu hoje é uma grande sorte para mim. Agradeço imensamente pela sua grande bondade. Vou rezar diariamente, pedindo pela sua felicidade e bem–estar.
– Boa menina, se levante. – Disse Paola, olhando para ela. Aquela garota era realmente habilidosa com as palavras, deixando–a completamente à vontade. – Quando tiver tempo no futuro, venha mais vezes para conversar comigo.
Os cantos dos lábios de Sasha se ergueram, quase pulando de alegria. No entanto, diante de todos os presentes, ela apenas sorriu e disse:
– Agradeço à Consorte–Mãe por não me desprezar. Prometo vir frequentemente lhe fazer companhia.
As outras esposas de nobres olhavam com desprezo para Sasha. Por fora, ela parecia respeitosa, mas as palavras que proferira eram pura adulação.
Alguém mencionou:
Por que não vi aquela jovem da Casa do Duque hoje?
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