Capítulo 13 Sempre fazendo o papel de id*ota
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perto
de
O apartamento alugado por Carol, embora um tanto remoto, era convenientemente localizado lojas de conveniência, shoppings e supermercados. Tinha inspecionado minuciosamente esses lugares antes de decidir onde se instalaria.
Era maio, a estação em que as peônias floresciam.
Nexoria estava adornada com pequenas delas em várias cores, formando uma paisagem de tirar o fôlego. Era uma cidade verdadeiramente linda.
Tais flores simbolizam sinceridade inabalável e amor profundo.
Absorta nos pensamentos, Carol contemplava os botões floridos à beira da estrada.
Não muito tempo atrás, quando David a pediu em casamento, ele descreveu a beleza dessas plantas em Nexoria. Sugeriu ter a cerimônia de noivado no jardim de peônias dali, imaginando–a como a noiva mais linda.
Tinha esperado por aquela cidade, sem nunca esperar que seu compromisso inabalável a levasse à decepção.
Agora, o homem ao seu lado não era o ex–noivo, mas um estranho que tinha visto apenas uma vez antes daquela.
Suspirou interiormente, percebendo que a vida era absolutamente imprevisível.
Foram juntos ao supermercado para uma grande compra. Carol comprou uma variedade de necessidades diárias, como chinelos, toalhas, copos e muito mais.
Tudo foi comprado em pares, com o mesmo estilo, mas em cores diferentes, numa atmosfera de coabitação de recém–casados.
Jonas a acompanhou em silêncio, carregando os itens. Quando chegaram ao fim das compras, Carol notou que ele já tinha muita coisa em mãos.
Mas o homem não reclamou em momento algum.
Seu charme era algo impressionante; deixava uma boa impressão sem esforço.
Não querendo sobrecarregá–lo ainda mais, sugeriu: “Vamos voltar primeiro. Podemos comprar o que estiver faltando amanhã.”
Saíram do mercado e voltaram para o apartamento.
O marido carregava as sacolas e pacotes enquanto as mãos da mulher estavam vazias.
Ouviu um casal passar por eles e sussurrar: “Olha como o namorado é cuidadoso, carregando tudo para ela. Diferente de você, que nem consegue carregar a minha bolsa…”
Virou–se e olhou para Jonas, percebendo que talvez lhe tenha feito pouco caso,
Z
Capítulo 13 Sempre fazendo o papel de id*ota
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Quando estava com David, eram como o casal que passou. Ele nunca se incomodava em carregar suas coisas.
Sentindo–se um pouco culpada, estendeu a mão para ajudá–lo: “Vamos dividir esse peso.”
Ele ergueu a mão levemente para impedi–la de tocar nos itens e disse: “Não precisa.”
Mas ela continuou estendendo a mão para pegar as sacolas.
Inesperadamente, tropeçou e caiu no homem.
O rosto bateu no peito dele, achatando seu nariz e fazendo uma onda de dor trazer lágrimas aos seus olhos.
Não esperava que um contratempo tão constrangedor acontecesse apenas pegando algo. Parecia que sempre fazia papel de id*ota na frente de Jonas.
Seria ela vítima de alguma terrível maldição que a fazia sempre passar vergonha na frente desse homem?
“Desculpe, não foi minha intenção.”
Seu olhar intenso revelou um leve desprezo. Achava que Carol fazia de propósito, e via como mais uma tentativa de seduzi–lo.
Que tática infantil!
Sentindo o peso da olhada, sentiu–se extremamente envergonhada e fugiu.
Jonas observou a figura feminina bater em retirada enquanto franzia o cenho.
A sensação do corpo macio pressionado contra seu peito permaneceu, acompanhada por um perfume refrescante e doce.
Franziu os lábios, controlando as emoções, e seguiu a moça.
De volta ao apartamento, ela entregou o cobertor recém–comprado a Jonas e disse: “Coloque–o na cama. Vou para a cozinha fazer o jantar.”
Pegou a panela e os ingredientes e assim o fez.
Enquanto isso, o jovem olhou para o cobertor em mãos.
Esse tipo de trabalho deveria ser feito por servos. Como filho mais velho dos Lawfords, nasceu em berço de ouro, e nunca precisou levantar um dedo nem receber ordens de ninguém.
Mas sua identidade atual era a de um motorista. Aceitou o destino e entrou no quarto com os itens em