Capítulo 324
Em pouco tempo, Niko voltou vestindo suas novas roupas.
Ele cresceu um pouco nos últimos meses, então as roupas que foram feitas sob medida estavam perfeitas, em cetim vermelho bordado com coelhos. Por fora, usava uma capa com forro de pele, com um pequeno capuz preto por fora e vermelho por dentro. Ele parecia um herói com o capuz jogado para trás. Seus cabelos estavam amarrados em um coque alto com uma fita de seda vermelha, adorável e festivo.
– Deixe eu dar uma olhada… De que família é essa criança tão adorável e bonita? – Bianca segurou a mão dele e o examinou. Com o rosto recém–depilado levemente avermelhado, ela deu um sorriso radiante. – É o nosso Niko! A titia quase não te reconheceu, você está
realmente bonito.
Niko ficou um pouco envergonhado, murmurando:
– Isso é o que se diz para alegrar crianças, tia, eu não sou mais uma criança.
–
Como não? No coração da titia, você sempre será uma criança. – Bianca o abraçou, sentindo o calor vindo de um ente querido.
Sra. Izete também sorriu e disse:
– Niko está crescendo tão bem, com certeza vai ser forte e corajoso quando crescer, um
verdadeiro homem de caráter.
Niko adorava quando o chamavam de “homem“, então rapidamente pegou um dos doces que escondeu para Sra. Izete, agradecendo:
– Ofereço um doce para a senhora, obrigado pela sua gentileza.
Sra. Izete mordeu o doce e sorriu, dizendo:
– Muito obrigada, você é realmente muito doce.
Pérola segurou a mão de Niko, falando:
– Vamos brincar lá fora, e esperamos a sua tia terminar de se vestir para o casamento.
O enxoval seria levado para fora às três da tarde, e cerca de quarenta e cinco minutos depois, a noiva sairia, então era hora de se vestir e se maquiar.
O casamento aconteceria ao entardecer. Devido ao inverno, chegariam à Casa do Príncipe por volta das seis para começar as cerimônias, o que, embora não fosse uma corrida contra o tempo, exigia preparativos antecipados, especialmente considerando a neve.
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Capítulo 324
+25 BONOS
Talvez as preces de Dona Leda tenham tido efeito, ao meio–dia a neve parou e o céu começou a clarear, o sol brilhante refletia na neve recém–caída, criando uma cena verdadeiramente mágica.
Ao meio–dia, Bianca também já estava vestida com seu traje de casamento, usando a coroa com detalhes de fênix.
As habilidades das funcionárias de Elabella eram realmente impressionantes. A pele de Bianca já era clara e, após alguns dias de cuidados, estava radiante, com uma cor rosada saudável, não necessitando de muita maquiagem para realçar sua beleza.
Ela tinha um nevo vermelho abaixo do canto do olho, que foi destacado em vermelho, e no centro da testa foi desenhada uma flor de pessegueiro. Bianca estava tão delicada como a própria flor, radiante em sua beleza.
Essa flor de pêssego e o nevo vermelho acrescentaram uma graça pura e excepcional ao seu rosto. Seus olhos e sobrancelhas não precisavam de muita modificação, pois seus olhos naturalmente tinham um leve arqueado, emanando charme.
Durante a troca de roupas e a maquiagem, as senhoras do clã Sonata estavam presentes, e ao verem Bianca sob as habilidosas mãos das funcionárias de Elabella, ficaram impressionadas, fazendo comentários animados.
Dizer que ela é a mais bela da capital não é exagero.
– A nossa Bibi está tão bonita! Quando o véu vermelho for levantado esta noite, vai encantar o Príncipe de Bermines.
E como! Uma moça bonita dessas, quem quer que se case com ela, é abençoado pelos deuses. Eles com certeza vão ter um casamento harmonioso e duradouro.
Bianca também observava sua imagem no espelho de bronze, sabendo que era bonita, mas nunca se orgulhando disso. A aparência não era motivo de orgulho, afinal, não era fruto de seu esforço, mas simplesmente de sua herança genética.
No entanto, ao ver a própria imagem com seu vestido de noiva e a coroa, ela mal se reconhecia. Será que ela se tornou uma fada dos pessegueiros?
Como elas conseguiram deixa–la tão pura e encantadora ao mesmo tempo?
Bianca respirou fundo e disse:
–
O alto preço que Elabella cobra pelo serviço, tem sua razão de ser.
Sra. Izete riu:
–
Essa é a melhor forma de elogio para nós, senhorita.
