Capítulo 118
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Do lado de fora da porta de madeira, ecoava o som dos gritos horríveis, assustando Fabiana a ponto de quase desmaiar.
Ela sabia que estavam sofrendo algum tipo de punição, pois essa punição ela viu ser aplicada ao jovem capturado… Não, a um dos filhos do Imperador da região Caleste.
Cortar o órgão íntimo dele enquanto estão conscientes, olhando como ele se contorcia como um verme no chão.
Se ele pelo menos tivesse soltado um grito, eles teriam parado de torturá–lo, mas ele aguentava firme, sem emitir um som, então todos os soldados se aproximaram e urinaram sobre os ferimentos dele, depois o cortando repetidamente, vendo o sangue se misturar com a urina.
Antes, Fabiana achava essa cena satisfatória só de lembrar. 1
Mas agora, lembrar dela a enchia de medo.
Lukas puxou uma faca, e ela gritou:
– Não, não se aproxime!
Lukas se agachou para cortar as cordas que a prendiam. Vendo Fabiana encolhida de medo, sua raiva aumentava.
O herdeiro imperial deles havia sido torturado e humilhado por um verme desumano e covarde desses?
Ao soltar as cordas, a mão grande dele agarrou seu cabelo e a arrastou para fora.
O frio e a dor em seu couro cabeludo a invadiam, as lágrimas quase transbordando das órbitas. Ela foi arrastada para fora, Lukas segurou seu cabelo e a arremessou para o chão.
Era um espaço coberto de neve, onde dezoito pessoas jaziam, despidas, sem nada a cobri–las.
Por baixo de seus corpos, havia poças de sangue. Ao lado deles, estavam jogadas algumas coisas compridas, também cobertas de sangue. Eles se contorciam como aquele jovem, mas diferente dele, todos eles gritavam, enquanto o jovem havia aguentado em silêncio.
Foi só depois de ser torturado demais que ele gritou.
No momento em que ele gritou, todos comemoraram.
Destruir a dignidade de alguém, aparentemente, era uma fonte de grande prazer.
Fabiana, aterrorizada, recuou, sem coragem de encarar a cena. 1
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Mas logo foi agarrada pelo cabelo e puxada de volta. Com seu queixo sendo segurado, a voz fria dele disse:
Olhe com atenção, veja como você foi desumana naquela época.
Seu queixo doía, incapaz de se soltar, só podia observar a cena sangrenta diante dela.
Muitos soldados se aproximaram, desabotoaram as calças e urinaram sobre as dezoito pessoas no chão.
O clima era extremamente frio, e a urina congelava rapidamente em seus corpos, os deixando doloridos e gelados, uma mistura de dor física e frio que os fazia desejar a morte. Seus gritos terríveis ecoavam pela colina.
Fabiana estava mole como lama, o prazer que essa cena lhe dava antes agora se transformava em angústia.
–
–
Está com medo? Isso é só o começo. A voz de Lukas era tão fria quanto a neve, tão gelada quanto o gelo, fazendo a alma de Fabiana quase se despedaçar.
Imediatamente, a espada longa começou a cortar os corpos deles. A cada golpe, o sangue jorrava, congelando logo em seguida. A dor no frio não se tornaria entorpecente, apenas cada vez mais aguda.
Era um corte após o outro. Os golpes não atingiram pontos vitais, não foi derramado muito sangue e eles ainda podiam sobreviver.
Fabiana não queria olhar, não ousava, mas seu queixo foi puxado e seus ombros segurados, ela não tinha forças para lutar, apenas podia assistir impotente enquanto seu primo e os soldados eram torturados e mutilados.
Ela tremia violentamente, sabendo que era a próxima.
Assim como ela esperava, ela foi pressionada no chão, de pernas para o ar, enquanto outro grupo de pessoas se aproximava para despir suas calças. A urina malcheirosa encharcou seu corpo, cabeça, rosto, olhos, boca e narinas, fazendo–a engasgar e tossir. 1
Ela não ousava abrir a boca para gritar, apenas balançava a cabeça, tentando se livrar da urina fedorenta, mas sua boca não conseguia ficar fechada, porque ela queria vomitar. Sempre que ela abria a boca para vomitar, mais urina era forçada para dentro.
Ela se debateu como um caranguejo com o corpo preso, totalmente impotente.
Alguém rude removeu sua armadura, rasgou suas roupas de dentro e puxou suas calças. Ela gritou em terror, pensando que eles queriam abusar dela.
Mas em vez de abusarem dela, usaram uma espada para cortar a parte de dentro da sua perna.
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Ela sentiu o sangue quente jorrar, parando rapidamente.
Logo depois, alguém pegou uma adaga e entalhou palavras em seu rosto. Sendo segurada firmemente, seus olhos estavam cheios de medo, sentindo seu sangue fluir com dor e vergonha.