Capítulo 38
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Jean e sua equipe levaram todo o enxoval de casamento de volta para a Casa do Duque do Norte.
Bianca saiu para agradecer e convidar todos para entrar e tomar um chá
Jean, no entanto, balançou a cabeça, recusando:
–
Não vamos tomar chá agora, ainda temos outras coisas para fazer. Ah, Renato me pediu para te dizer que espera que você não se arrependa.
Bianca abaixou os olhos, respondendo:
– Certo, escutei claramente, mas não tenho mensagem para transmitir a ele. Se o tio está ocupado, não vou mais te atrapalhar.
Jean ficou satisfeito com a resposta dela. A família Sonata poderia não ter mais nada, mas sua dignidade não poderia ser perdida. Ele e sua equipe partiram.
Não era que ela não quisesse tomar chá, mas a Casa do Duque do Norte estava vivendo uma grande confusão, os criados recém–chegados provavelmente não tinham sido ensinados sobre as regras ainda. Se ele tivesse vindo sozinho, tudo bem, mas estava acompanhado por outros jovens do clã.
Com muitas pessoas presentes, era necessário evitar situações que gerariam qualquer fofoca. A Casa do Duque do Norte não poderia suportar um único boato agora.
Bianca voltou para o Lar do Capricho, escreveu uma carta urgente e a enviou pelo pombo de volta para a seita, pedindo que investigassem a batalha entre a região Caleste e o reino S em Fortaleza de Letuch.
Ela estava apenas especulando em sua mente, mas não tinha certeza, então precisava investigar e obter evidências.
O avô materno Adauto e os dois tios estavam guardando Fortaleza de Letuch. No final do ano passado, Fortaleza de Letuch mobilizou cem mil soldados para apoiar o campo de batalha da fronteira do Sul. Por isso, quando surgiu conflitos com a região Caleste, o avô precisou pedir reforços à Corte.
Renato e Fabiana foram enviados como reforços.
Mas ela não sabia a situação real sobre essa batalha, e não podia perguntar ao avô e aos tios, porque se suas suspeitas fossem verdadeiras, o avô, como comandante–chefe, teria uma grande responsabilidade.
Pelos próximos trinta dias, Bianca fechou as portas para visitas em casa. Mesmo que não tivesse evitado visitas, poucas pessoas a procuraram nesse período. Os membros do clã Sonata
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não viriam incomodá–la, a menos que fosse algo importante.
As questões da casa já estavam organizadas, suas quatro servas foram treinadas pelas governantas e já sabiam como se comportar.
O Sr. Kevin foi apresentado pelo tio Jean como uma pessoa confiável. Ele seria responsável por manter os registros financeiros, gerenciar despesas, lidar com contabilidade e transações financeiras de toda a casa.
Outras posições, desde guardas, jardineiros, cozinheiros, até ajudantes e assim por diante, tanto no pátio interno quanto no externo, foram todas bem acomodadas.
O responsável pela administração do pátio externo costumava ser um homem da Casa do Marquês, chamado Felipe. Por ter caído do cavalo e ferido a perna, a mãe da Bianca permitiu que ele voltasse para casa nos campos para se recuperar e se reunir com a família. Quando Dona Amarilda estava procurando por um responsável do pátio externo, ele apareceu na frente da Casa do Duque do Norte.
Felipe voltou para comandar o pátio externo e, naquele dia, esse homem idoso de quase sessenta anos chorou em seu próprio quarto.
A Casa do Marquês do Norte se tornou a Casa do Duque do Norte. Dos antigos senhorios, agora só restava Bianca, e até a Casa do General a expulsou, o que o deixou muito angustiado.
Além de Pérola, quem cuidava de Bianca eram mais quatro pessoas escolhidas por Dona Amarilda e Dona Leda. Bianca deu a elas nomes: Esmeralda, Âmbar, Ágata e Rubi.
As cinco servas cuidavam muito bem de Bianca, alimentando–a diariamente com uma iguaria embelezadora chamada sopa de ninho de andorinha e outras sopas nutritivas. Após um mês, sua beleza era ainda mais deslumbrante.
No início de fevereiro, Renato se casou com Fabiana, ela entrou na família Guerra como uma esposa legítima.
O casamento foi grandioso e respeitável. Apesar de ter havido rumores de um divórcio pacífico, afinal, o matrimônio foi concedido pelo Imperador, então autoridades e até membros da realeza compareceram à festa.
Ao ver tantos convidados chegando, com presentes se acumulando como pequenas montanhas, a Sra. Guerra sentiu que finalmente estava recuperando um pouco de sua dignidade.
Depois que os noivos fizeram suas reverências aos céus e à terra, ao reverenciar os anciãos, a Sra. Guerra sorria sem parar. O Ministério da Guerra declarou que naquela batalha, o maior mérito foi de Fabiana, pois foi ela quem liderou a assinatura do tratado de paz entre o reino Se a região Caleste. 1
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Após anos de conflitos na fronteira, seu filho e nora haviam pacificado a guerra, isso deixava Sra. Guerra extremamente orgulhosa.
No entanto, o banquete que se seguiu deixou Sra. Guerra boquiaberta e, posteriormente,
tremendo de raiva.
A lista de convidados era limitada e, portanto, a quantidade de comida e bebida também estava determinada, mas Fabiana trouxe cerca de cem soldados para a festa.
Eles chegaram assim, sem aviso prévio e de mãos vazias. Como noiva, Fabiana deveria ficar em seu quarto de casal, esperando pelo fim do banquete e a noite de núpcias com seu marido, mas quando soube que seus companheiros de batalha estavam presentes, ela correu para fora, cumprimentando os soldados pessoalmente.
Isso era compreensível, afinal, ela era uma general, e era compreensível sua natureza ousada e livre, já que no futuro teria que enfrentar o campo de batalha e a arena política como um
homem.
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