Capítulo 21: Mais uma tentativa de invasão
Alinhei com o Rick a reunião sigilosa sobre o relatório financeiro para o dia seguinte e confirmei com a Marina por mensagem se estava bom para ela. Isso pronto fui dando andamento nas demais coisas que tinha para fazer. 1
Uma hora depois ouvi a porta do escritório do meu chefe ser aberta como se estivesse sendo arrancada. Meu chefe se debruçou sobre mim, com uma mão em cada braço da minha cadeira, e com o rosto muito próximo ao meu e os olhos em chamas falou em um tom muito sério e com a voz ainda mais rouca: 1
– Catarina, preste bastante atenção, isso será resolvido hoje e não quero nem saber. Desmarque qualquer compromisso que tiver, porque nós vamos sair desse escritório no fim do dia e vamos nos sentar e conversar sobre essa situação como adultos. 4
Me olhou por um segundo, se levantou me deu as costas e saiu batendo sua porta novamente.
Eu estava totalmente atordoada quando o Patrício entrou parecendo confuso.
– Catarina, sabe o que aconteceu com o Alessandro durante a vídeo conferência? 1
Pisquei algumas vezes e o encarei antes de respondê–lo: (2
–
Não tenho idéia, Patrício. Algum problema? – Menti descaradamente. 3
– Ele estava estranho, como se prestasse atenção em outra coisa. – Falou olhando para a porta do meu chefe. Ah, Catarina, já confirmei com a Mariana, hoje vocês duas vão nos dar o
–
prazer de nos acompanhar no jantar. Não aceito recusa. 2
wa
Será um prazer, Patrício, se meu chefe não vir problema nisso. 3
– O problema do seu chefe é outro, Cat! – falou e foi entrando. 5
Peguei o celular e mandei mensagem para a Mel explicando que chegaria mais tarde por causa do jantar, se teria problema a Lygia ficar até eu chegar para cuidar do Pedro. Rapidamente a resposta dela chegou dizendo que era pra eu aproveitar que ela passaria um tempo mimando o
afilhado, Sorri olhando a tela. s
De repente, entrou na sala o Sr. Junqueira com cara de poucos amigos, era um alto, magro demais, com um bigode ridículo e cabelos grisalhos, tinha os olhos de uma raposa. Eu não sei porque, mas desde o momento em que a Mariana o apresentou eu senti uma sensação ruim. 4
Ele parou em frente a minha mesa, me olhos com desdém e havia raiva naquele olhar, falando de forma ríspida: 3
– Então foi você que envergonhou a minha filha ontem, por sua causa o Alessandro a humilhou daquele jeito e o amiguinho dele a levou para fora. Mas escuta bem sua empregadinha de quinta, isso não vai ficar assim. Pode apostar que eu fazer ele chutar você
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daqui rapidinho. 7
Bateu a mão com força sobre minha mesa e se virou em direção a porta do meu chefe. Eu estava atônita, mas me levantei rapidamente e entrei em sua frente me colando a porta para evitar que ele entrasse.
–
Sr. Junqueira, infelizmente eu tenho que pedir que o senhor aguarde um momento enquanto eu verifico com o Sr. Mellendez se ele pode recebê–lo agora. Peço desculpas, mas eu cumpro
ordens. 3
Nesse momento o homem ficou lívido, não se conteve e aos berros, segurando o meu pescoço,
falou mais alto do que deveria: 2
–
Quem você pensa que é, sua secretariazinha de merda? Eu sou o diretor financeiro dessa empresa, eu entro onde eu quiser, quando eu quiser e você não é ninguém para me dizer o que fazer. 2
Nesse momento eu senti a porta atrás de mim ser aberta bruscamente e meu chefe me pegar novamente pela cintura me tirando da mão que apertava o meu pescoço. O diretor financeiro não perdeu tempo e já foi logo me acusando. 3
– Alessandro, você pode acreditar nisso, essa mulherzinha me ofendeu gravemente. 2
Encostada em seu peito pude senti–lo arfar de raiva e com uma voz fria disparou para o Junqueira: 2
– Junqueira, para começo de conversa abaixa o seu tom de voz. Vou deixar umas coisinhas bem claras para você. Primeiro, pelo que eu ouvi e muito bem, a Srta. Catarina não lhe ofendeu, foi o contrário e você a deve um pedido de desculpas. Segundo, ela não é minha secretária, ela é minha assessora e é de minha inteira confiança. Terceiro, você está cansado de saber que para entrar em minha sala precisa ser anunciado, isso não é novidade. Quarto, e mais importante, se é assim que você trata os funcionários dessa empresa, eu preciso rever a sua posição aqui, pois eu não vou admitir desrespeito aos meus funcionários. 21
– Mas, Alessandro… – o Junqueira começou a falar como se tivesse sido injustiçado, mas o Alessandro logo o interrompeu. 3
– Nunca mais venha ao andar da presidência sem ser chamado. – Alessandro falou com um tom muito duro. – Celeste, por favor, venha até aqui. 1
Celeste chegou em minha sala mais rápido que um raio.
–
Sim, Sr. Mellendez.
Celeste, acompanhe o Sr. Junqueira até os elevadores, marque uma reunião entre o Sr. Junqueira e eu para amanhã no primeiro horário. A reunião será na sala dele. E depois que ele se for, venha até minha sala. 4
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– Sim, senhor. Sr. Junqueira, por aqui. – Celeste falou com cortesia e profissionalismo, mas seus olhos cintilavam satisfação. 3
– Ah, Junqueira, você nunca mais encoste um único dedo na Srta. Catarina ou em qualquer outro funcionário da minha empresa. Meu chefe falou em tom de advertência muito severo. 3
Alessandro, ainda segurando minha cintura, me puxou para dentro de sua sala e fechou a porta. Me segurando firmemente me levou até a cadeira em frente a sua mesa e me fez sentar. 5
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