Capítulo 15: No Georgio’s
“Alessandro”
Eu estava mal humorado desde que saí do escritório. O Patrício sabia disso e não perdeu a oportunidade de me alfinetar: 1
– Então, irmão, será que a Catarina tem namorado? Porque do jeito que a Mari falou, né?!
– E se tiver, Patrício? Eu já disse que não é pra você tocar nela. – Falei esfregando o rosto com
as duas mãos. 1
– Eu não vou tocar nela, mas o chefe dela está bem interessado, aliás, já até tocou hoje. – Eu bufei e me virei para ele. 2
–
Do que você está falando?
–
– Cara, te conheço bem demais! Você ficou muito interessado na Catarina. E eu notei bem que você apertou a cintura dela e não soltou e depois bateu a porta ficando com ela na sua sala. Aí quando eu voltei, senti uma tensãozinha entre vocês e não pude deixar de notar como você a olhou quando falou do traseiro dela. E aí, cara, vai me contar o que aconteceu naquela sala ou vou ter que ficar imaginando você levando sua assessora para o sofá? 7
Cara, você é um idiota, mesmo! – Mas eu já não consegui esconder o meu sorriso pensando em levar minha assessora para o sofá. Porra, Alessandro, se controla! Você nunca foi disso! Me xinguei mentalmente, mas não poderia esconder nada do meu amigo. 2
– Patrício, se eu te contar que tive uma ereção quando agarrei a Catarina para evitar que ela
caísse? – Ele me olhou chocado. Eu sorri me lembrando e contei pra ele todos os detalhes. 1
–
Alessandro, meu amigo, você está perdido. Porque a Catarina, se vê de longe, não é como essas mulheres que ficam pulando no seu pescoço. 3
– Não é mesmo e ela é muito competente, quero mantê–la no trabalho por muito tempo, mas não vou negar, ela acende um fogo em mim que me enlouquece e eu paro de pensar.6
Ficamos ali falando da minha magnífica assessora durante o jantar. Depois nos despedimos e fomos pra casa. No meu apartamento eu fiquei de um lado para o outro, sem sono, pensando em quem seria o acompanhante da minha assessora para o jantar. Resolvi trabalhar um pouco para tirar o foco da minha funcionária. Já passava da meia noite quando peguei meu celular e pensei, por que não? Eu não devo tocá–la, mas eu posso brincar com ela. Ou posso atrapalhar sua noite se o “Romeu” ainda não a deixou. Sorri malicioso e mandei uma mensagem para a
Srta. Catarina: 7
“Contou para o seu acompanhante esta noite que seu chefe te deixou com a calcinha molhada?”
Eu sabia o que tinha causado nela, eu vi a pele dela se arrepiar, ouvi seu suspiro e senti a
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Capítulo 15: No Georgio’s
dificuldade que ela teve de se afastar, sabia que eu também tive efeito sobre ela, assim como ela sobre mim. Eu sempre falei as coisas francamente, não tenho pudores de falso moralista e falo logo o que penso, assim, resolvi deixar claro que eu sabia que ela também sentiu essa atração brutal por mim como eu por ela. 4)
Estava olhando divertido para o celular, tinha certeza que a minha mensagem a deixaria chocada e achei que ela não teria coragem de responder, ela era tão calma e profissional, tão contida, mas ouvi o bipe da mensagem chegando: 7
“Pois é, contei. E você, já conseguiu controlar o seu pau?” 9
E não é que essa mulher conseguiu me surpreender! Poucas pessoas conseguem. Eu abri um sorriso malicioso. Ah, garota, você mexeu com o diabo! Não pense que essa boquinha atrevida vai me desafiar e ficar impune. 3
“Controlei sim, depois de bater uma punheta pensando na sua linda bunda.”
Eu sabia que ela estava furiosa agora. E sabia que eu tinha ultrapassado um limite muito rígido que eu estabeleci desde sempre com minhas funcionárias, mas agora não tinha volta. Essa mulher me levava a um estado primal. Ela não se intimidou e mandou outra mensagem, ela é esperta e inteligente demais, isso me diverte e me deixa fascinado: 4
“Se continuar pensando na minha bunda vai passar a noite acordado.” (5)
não
Ela não podia estar mais perto da verdade. Eu não estava conseguindo dormir porque conseguia parar de pensar nela, não só na bunda, mas em todas as curvas daquele corpo maravilhoso e naquele perfume embriagante. Ela me paga, eu a deixaria acordada também. Eu já sabia o que ia fazer com a minha linda assessora, como iria castigá–la por essa impertinência. Digitei rapidamente: 4
“Mas que boquinha atrevida! Não deveria falar assim com seu chefe! Já que eu não vou dormir, te espero no escritório uma hora mais cedo para finalizarmos a apresentação da reunião de quinta–feira. Não se atrase!” 6
Enviei a mensagem e pensei rapidamente que precisava deixá–la sem palavras, então enviei mais uma: 3
“Pense bem, mais um atrevimento e faço você voltar para o escritório agora!” 3
Agora sim eu iria pra cama sonhar com minha assessora. (5
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